A síndrome de burnout é um fenômeno relacionado ao estresse crônico no ambiente de trabalho, caracterizado por esgotamento físico e emocional, visão cética e descrente da atividade profissional, que pode ter sua eficácia reduzida. Seus sintomas incluem exaustão constante, dificuldade de concentração, irritabilidade, insônia e sentimentos de incompetência. Executivos e ocupantes de altos cargos em corporações frequentemente enfrentam uma carga de trabalho intensa, pressões constantes e a responsabilidade de tomar decisões cruciais, tornando-os suscetíveis a essa síndrome.

Responder com altos níveis de estresse ao ambiente de trabalho pode impactar negativamente, não somente a carreira, mas a vida pessoal desses profissionais. O burnout pode levar a um desempenho profissional inferior, diminuição da produtividade e até mesmo a decisões erráticas. Além disso, pode afetar as relações interpessoais no trabalho, minando a colaboração e a eficácia da equipe. Por fim, acaba interferindo no ambiente familiar e nas relações sociais do sujeito, de modo que o burnout passa a ser não somente um mal-estar restrito ao trabalho, mas a todas as esferas da vida do profissional afetado.

Pacientes em burnout que procuram análise frequentemente (re)pensam seu posicionamento frente ao ambiente de trabalho, função e carreira. Esse movimento de retificação pode fortalecer a resiliência emocional. Integrar práticas como terapia psicanalítica e mudanças no estilo de vida pode contribuir para a recuperação e prevenção do burnout.